A ilha de Sônia Schmorantz
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Um poema de Tagore
Quando eu era jovem,
a corrente que me arrastava
corria forte e
rápida.
A brisa da primavera
derrotava-se
a si mesma, as
árvores ardiam em flores e
os pássaros não
dormiam, cantando sem parar.
Naveguei
vertiginosamente,
Arrebatado pelo
dilúvio da paixão.
Eu não tinha tempo
para ver, sentir ou deixar que
o mundo entrasse em
meu ser.
Agora que a maré da
juventude
Baixou e eu restei
na praia, posso ouvir a
Profunda música de
todas as coisas, e o céu
abre para mim o seu
coração cheio de estrelas.
Imagen 1: © Rafael Farias
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