(VERSO/ 1958)
Pensamentos de asas de vidro
vagando
e horas à frente
gemendo
as faces caídas
poemas repetidos
idéias repetidas
e vidas únicas
sós
irrepetidas.
vagando
e horas à frente
gemendo
as faces caídas
poemas repetidos
idéias repetidas
e vidas únicas
sós
irrepetidas.
(reverso/ 2002)
único é o fio da navalha
cortando o que não vemos
somos sínteses
amálgamas de eras
heras nas paredes
invisíveis
asas de vidro
vencendo
ventos
Gizelda Morais
Fotografía de ® Candela Pérez Tejelo
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